Oi pessoas!
Há mais ou menos um ano atrás eu estava com o Thor nos brinquedos do play quando chegou uma criança de 2 anos e pouco com a avó. Ele estava no carrinho que usava quando bebê, completamente coberto de ataduras de gesso do tronco para baixo e dopado de remédios contra dor.
Como não tinha a mínima noção do ocorrido pensei ser nada muito grave e brinquei, perguntando qual foi a arte da vez. A avó muito sem jeito me disse sem que ele escutasse, que ele, a mãe e a babá sofreram um acidente de carro.
Na hora perguntei se o menino estava na cadeirinha e ela respondeu que ele não gosta de andar na nela. Gente, mas aquela resposta me fez subir o sangue de uma maneira... Então eu disse: E porque ele não gosta o resultado foi esse!
Pessoas, por favor!! Não tem essa de criança não gostar ou não querer andar afivelada!!! Mesmo se for pra ir na esquina!!
Quis saber mais sobre como aconteceu: A mãe estava dirigindo (usando o cinto) à noite em uma rodovia, e o filho estava dormindo no colo da babá no banco de trás. Do nada uma carreta perdeu o controle e bateu com tudo na traseira do automóvel, que obviamente perdeu o eixo, e a mãe foi tentando ir para o acostamento. Quase 1km depois que conseguiu parar o carro, olhou para trás para verificar se estava tudo bem. Não tinha ninguém no banco traseiro. Ou seja: o filho e a babá, por não estarem usando seus equipamentos de segurança, foram lançados para fora do carro no momento da batida, bem lá pra trás da rodovia.
A cuidadora da criança foi internada com várias partes do corpo quebradas, e o menino quebrou as duas pernas e parte da bacia.
Não sei como ele está hoje, mas como profissional de Ed. Física posso deduzir que o pobre deve estar fazendo sessões de fisioterapia e exercícios de reabilitação, devido ao fato de ficar tanto tempo imobilizado em plena fase de desenvolvimento.
Por favor gente, não interessa se a criança abre o berreiro, ela tem que ficar na cadeirinha apropriada para sua idade e peso, com seu cinto fechado. O Thor chorava e se debatia todo, mas nunca demos ideia. Hoje ele fica na boa e até ajuda.
Como eu sempre procuro me informar quando tenho problemas com seu comportamento, li várias formas de se distrair a criança dentro do carro, de como fazer com que gostem de ficar na cadeirinha. E no caso do Thor, ele tem brinquedos tipo volante, bonecos, a gente canta com ele, às vezes colocamos filmes e brincamos com as cores do semáforo. Outra coisa legal é, se for só uma criança, colocar o assento no meio do banco de trás do carro. Isso é bom também porque além da criança conseguir enxergar o caminho, protege de batidas na lateral.
O negócio é a criança usar desde a saída da maternidade. Como ela vai saber como é a vida sem esse equipamento se for usado desde o início? E temos que dar o exemplo usando o cinto também, na frente ou atrás, fazendo com que ela saiba que não é a única "aprisionada".
"Ah, antigamente ninguém usava cinto e está todo mundo vivo!". Sim, nós que tivemos uma baita sorte, sobrevivemos; e agora você quer jogar a(s) coisa(s) mais preciosa(s) da sua vida à sorte também?
Não se arrisquem a viver com a culpa pelo resto de suas vidas. Em Alguns acidentes nem todas as providencias adiantam, mas pelo menos foi feita a sua parte.
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Beijão e fiquem com Deus
Gi, muito bom seu texto, como sempre! Confesso que me irrito bastante com gente que cai nessa de:"A criança não gosta!". Pra mim não existe essa de gostar ou não... E sobre o uso do cinto de segurança, eu sempre uso, mesmo quando eu sento no banco traseiro do carro de alguém. Uma amiga da minha tia nunca obrigou a filha a usar o cinto, e quando quase sofreram um acidente a menina machucou o queixo, só isso, graças a Deus, mas hoje em dia não deixa a mãe sair com o carro enquanto ela não estiver "presa" nos cintos!
ResponderExcluirAssino em baixo Gi. Na miha casa tb a pirralhada só usa cadeirinha e o cinto eu só consigo dirigir com ele, sem ele me sinto um pessimo motorista. ;)
ResponderExcluirMuito construtivo e útil. Parabéns Gisele
ResponderExcluirGisele, meus primos vieram do Sul, meu priminho veio na cadeirinha, aí meu padrinho perguntou a um policial se havia algum problema se o neto não usasse ele disse que não, isso não pode acontecer
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