Crianças e o medo de hospital: de quem é a culpa?

OI PESSOAS!!


  Quantas vezes você já ouviu uma mãe ameaçando seu filho, dizendo que se ele não fizer tal coisa iria levá-lo para o hospital para tomar injeção?

  Toda vez que eu escuto alguém fazendo isso me dá vontade de voar no pescoço da criatura. A pior coisa que se pode fazer com uma criança é cultivar medos e traumas que ela pode levar para a vida toda, ainda mais se tratando de uma coisa tão séria.

  Pra quê instalar um medo tão desnecessário desse em um ser tão inocente, me diga? E quando ela precisar fornecer sangue para exames preventivos ou emergenciais? E se ela precisar fazer um exame hospitalar? E se precisar de uma internação e ter que ficar tomando remédio intravenoso? Vai dar um baita trabalho, né? 

  Não tô dizendo que se você não ameaça-la com as imbecilidades escritas no primeiro parágrafo ela se comportará de forma exemplar, que deixará ser perfurada tranquilamente, e que abrirá a boca ao máximo possível para o médico verificar até a boca do seu pequeno estômago. Estou dizendo que, uma criança livre desses traumas implantados irá pelo menos tentar compreender o que realmente está acontecendo, e tentará colaborar, mesmo estando completamente apreensiva sobre o que irão fazer com ela.




  Minha filha mês passado passou por maus momentos na emergência de um hospital por conta de uma pneumonia viral, e precisamos dormir lá para ficar em observação. Antes de receber um primeiro atendimento eu conversei com ela francamente. Disse que ela estava muito doente, e tudo que ela teria que passar seria para o seu bem, pra voltar a fazer as coisas que gosta, como correr, pular e ir para a escola.

  E assim a minha "guerreirinha" de apenas 2 anos suportou ao máximo todos os procedimentos: exame inicial, injeção de antitérmico, radiografia de tórax, agulhada duas vezes até achar sua quase invisível veia da mão para a medicação intravenosa diluída no soro, medicação via nebulização e  máscara de oxigênio.

  Se chorou? Claro que sim. Mas eu estava lá dando força, explicando, e ela ia segurando, obedecendo. "Ah, mas ela é obediente! Meu filho nunca iria aceitar fazer isso tudo!". Se você não transmitir confiança, não levar até as piores intervenções para o lado positivo, é claro que ela não vai sentir confiança ou esperança de que aquilo tudo é para um final feliz.

  E enquanto eu estava dormindo no "reservadinho da observação" com ela, surgiu uma família com um menino em pânico, fazendo um escândalo para que a enfermeira não passasse um simples cotonete na sua língua. E quanto mais o menino berrava, mais os pais falavam "Se você não deixar, a enfermeira vai te dar injeção!". Juro que quase abri a cortina e mandei aqueles idiotas pararem de falar M. Juro!



  Se a forma como procuramos agir aqui em casa é a melhor eu não sei; mas pelo menos estamos tentando criar filhos sem medo para o que foi feito para ajudar, para fazer se sentir melhor.

  Compartilhe esse post para que possamos criar responsáveis mais preocupados com o que realmente vale a pena. ;)


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Beijão!! 

  

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